Seinfra, Sema e Inpa debatem implantação de corredor ecológico
Até a segunda quinzena de fevereiro deverá estar concluído o parecer para a liberação da área onde será instalado o corredor ecológico. Este vem a ser uma adequação ambiental para a implantação do Anel Leste, obra do Governo do Amazonas.
Foi a conclusão a que chegaram representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), envolvidos no projeto, após reunião, nesta quinta-feira, 08/02, onde o assunto esteve em pauta.
Corredor ecológico é o nome que se dá a um trecho de vegetação que liga parte da mata a alguma atividade humana, no caso o Anel Leste. Ele começa na Reserva Adolpho Ducke, no bairro Cidade de Deus, e vai até a área do Distrito Industrial.
O secretário executivo da Seinfra, Fernando Elias, mais engenheiros da instituição, mostraram ao secretário executivo da Sema, Adilson Cordeiro, como ficará implantada a obra do anel viário e possíveis adequações ao projeto. A Sema colocou-se à disposição para dar andamento ao processo de mobilização e implantação do corredor ecológico. “Já empenhamos nosso compromisso de resolver o que cabe à Sema, que é fazer o corredor ecológico, e o que mais estiver sob a nossa responsabilidade”, afirmou Cordeiro.
A pesquisadora e responsável pela Coordenação de Extensão do Inpa, Rita Mesquita, garantiu que dará os encaminhamentos necessários, com rapidez, para o andamento dos trâmites legais, considerando o atendimento do Termo de Compromisso nº 005/2015, firmado pelo Ministério Público Federal (MPF), Seinfra, Sema, Inpa e Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), para liberação do local a ser implantado o anel viário.
Além disso, Rita destacou a importância da obra para a preservação do meio ambiente naquela área. Segundo ela, com a construção do anel viário ficarão evidentes os limites da reserva Adolpho Ducke, o que facilitará a fiscalização contra invasões; a implantação de ciclovias como mais uma alternativa que contribuirá para o incentivo do bem-estar e saúde da população; bem como as passagens de fauna, tanto aéreas quanto subterrâneas, as quais ajudarão a conservar a biodiversidade do local.
“A retomada dessa obra é de grande importância para Manaus em termos de mobilidade urbana, daí a necessidade de que esse processo transcorra o mais rápido possível, obedecendo aos dispositivos legais”, reforçou o secretário executivo Fernando Elias.
Sobre o Anel Leste
A obra do Anel Leste terá 17,4 quilômetros de extensão e, quando interligado ao Anel Sul, viabilizará, principalmente, um melhor tráfego de veículos pesados do centro da cidade até o Distrito Industrial, reduzindo custos e tempo de transporte.
De acordo com Fernando Elias, a retomada dessa obra é uma preocupação do governador Amazonino Mendes, o qual entende que o Anel Viário Leste, quando estiver interligado ao Anel Viário Sul, será de suma importância para a mobilidade urbana, pois irá melhorar o fluxo do trânsito em Manaus, retirando os veículos de carga pesada da área central.