Seinfra aguarda parecer da Suframa para reiniciar obras do sistema viário do DI

As obras de revitalização do sistema viário do Distrito Industrial I estão inseridas no convênio assinado entre a Superintendência da Zona de Franca de Manaus (Suframa) e o Governo do Amazonas,  por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).
O valor do convênio é de R$ 104.5 milhões, sendo R$ 94,5 do Governo Federal via Suframa, e R$ 10 milhões de contrapartida do Governo do Estado, via Seinfra, tendo como objeto a revitalização de 33 ruas, perfazendo um total de 58 km de intervenções.
Três outras ruas (Tento, Aninga e a Miri Miri), num total de 9,2 km de extensão, passarão a fazer parte do sistema viário do DI, com o processo de expansão previsto no termo.
Em 2012, quando foi realizado o processo licitatório e a seguir a empresa vencedora do certame foi contratada, a obra foi iniciada e no decorrer das intervenções previstas, os técnicos da Seinfra e da empresa contratada para a realização da obra, verificaram que havia a necessidade de promover adequações no projeto original,  para garantir a  durabilidade dos serviços realizados.
“Então foi elaborado um documento com as medições, análises laboratoriais, método construtivo e aplicabilidade de materiais para a pavimentação das vias e rotatórias, para mostrar a indicação da necessidade de adequação do projeto”, lembrou a secretária de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar.
A seguir, o documento foi entregue ao Departamento de Engenharia da Suframa, que após análise conjunta com técnicos da Seinfra e da empresa contratada, enviou em seguida ao Departamento Jurídico da Superintendência.
Waldívia Alencar afirmou que sabe da necessidade de realização da obra de revitalização do sistema viário do Distrito Industrial, de sua importância para o escoamento da produção local, assim como para locomoção dos trabalhadores das fábricas instaladas no pólo. “Porém, agora a questão é legal, embora tenha sido comprovada tecnicamente a necessidade da adequação do projeto”, explicou.
A Suframa está analisando as implicações jurídicas da adequação para poder se manifestar. “A Seinfra está aguardando a manifestação para que, respaldada com esse parecer legal, possamos emitir a ordem de reinicio dos serviços”, concluiu.

ASCOM/SEINFRA