Governo do Estado realiza trabalho social com famílias em áreas de erosão
O Governo do Estado, ao fazer desapropriações de imóveis nas áreas de erosões e nas margens dos igarapés, realiza trabalho social de sensibilização com as famílias, que vivem nos locais. Essa ação atinge pessoas de maneira direta e indireta, pois é feita com quem sairá e também com as pessoas que continuarão em suas residências. A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) é responsável pelas obras e pela realização da parte de conscientização dos moradores.
Na opinião da secretaria de Estado de Infraestrutura, Waldivia Alencar, não basta somente colocar a pá mecânica, tratores e fazer a retirada das pessoas. “Não estamos lidando apenas com concreto. Temos que observar que existem seres humanos que usufruirão das obras, que estão envolvidos com aquele pedaço de terra. É toda uma problemática social envolvida que temos que observar e, por isso, estamos fazendo esse trabalho”, sentenciou.
Atualmente sete bairros de Manaus, das Zonas Leste e Norte (que sofrem com o fenômeno da erosão), e os moradores do igarapé dos Franceses/Cachoeira Grande, no São Jorge, Zona Oeste, estão sendo comtemplados com obras e consequentemente recebendo amparo social, por meio de assistentes sociais da Seinfra.
A parte social do projeto nas áreas de erosão é de aproximadamente R$ 464 mil e beneficiará 126 famílias. E igarapé o da Cachoeira Grande terá um investimento de R$ 5 milhões, e atingirá 5.500 famílias divididas em cinco comunidades (Pico das Águas, Arthur Bernardes, Santa Terezinha, Ambrósio Aires e Humberto de Campos). Os dois foram aprovados pela Caixa Econômica Federal (CEF).
Entre os trabalhos realizados estão visitas domiciliares para conhecer as famílias; reunião com a comunidade para explicar sobre as intervenções que serão realizadas e também para conscientizar sobre os riscos e necessidades de remoção; acompanhamento do processo de reassentamento, oficinas sobre utilização do reciclável com foco na geração de renda e acompanhar e avaliar os resultados da intervenção após a conclusão das obras.
ASCOM/SEINFRA