Seinfra reconhece atuação de servidoras sobre os desafios de conciliar trabalho e maternidade

Mães de primeira viagem, Dalyenne Rocha e Rafaela Guimarães, atuam na Seinfra e em seus lares com excelência

Neste Dia das Mães (14/05), a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) reconhece e valoriza a atuação de suas servidoras mães, que se dividem com o exercício de uma profissão e com muita dedicação, amor e comprometimento têm mostrado que é possível fazer isso com maestria.

Um exemplo, é a chefe de departamento de Orçamento da Seinfra, Dalyenne Rocha, de 37 anos, que divide seu tempo entre exercer a profissão e acompanhar a filha, Angelynne Rocha, de 13 anos, uma das promessas da natação amazonense.

Há 12 anos na Seinfra, Dalyenne conta que ser mãe foi seu maior presente. “Sempre busquei me dedicar no trabalho e, após me tornar mãe, tive que aprender a conciliar essas duas importantes tarefas. Não é fácil, mas a maternidade me fez descobrir que sou capaz de fazer de tudo um pouco. Além disso, consigo ser a melhor amiga, cozinheira, professora, massoterapeuta, a mãe louca que grita na arquibancada, a estilista, a psicóloga, entre outras muitas tarefas”, explicou.

Com uma filha atuando como atleta de alto rendimento e constantemente viajando para competir, a servidora falou sobre os motivos de não deixar de ver a filha nas disputas.

“Quando eu não consigo ir, o coração fica apertado, a vontade é de nunca sair de perto dela. Mas o trabalho na Seinfra também é essencial, pois é ele que nos dá o suporte financeiro e ela tem esse entendimento. Então, sempre falo para ela que o amor supera todas as coisas e não importa onde ela esteja, eu sou a fã número um e estarei torcendo de onde eu estiver”, ressaltou Dalyenne.

E se engana quem acredita que a servidora se cansa após um dia de trabalho. Para Dalyenne, mais do que participar da vida de Angelynne, vê-la competir, quando pode, é uma obrigação.

“Faço questão de acompanhá-la nos treinos diários e nas competições. E todo dia ela pergunta se eu irei vê-la e a resposta sempre é positiva. Ao ver o sorriso dela no rosto, renovo todas as minhas forças”, afirmou.


Descobertas

A arquiteta fiscal da Seinfra, Rafaela Guimarães, sempre sonhou em ser mãe e, em 2022, conseguiu torná-lo realidade com a vinda da Giovanna, de sete meses. Apesar da gravidez considerada tardia e de ter sofrido complicações ao longo da gestação, a maternidade foi um momento de descoberta.

“Ser mãe me fez descobrir ser uma pessoa totalmente diferente, transformada. Escolhi viver a maternidade intensamente, apenas eu e meu marido, para que pudéssemos aproveitar cada momento, cada descoberta que a Giovanna nos proporcionou e proporciona até hoje”, explicou.

Há 16 anos na Seinfra, Rafaela sempre atuou em vários municípios do Amazonas, na parte de fiscalização. Para voltar ao trabalho, a adaptação da filha na creche foi fundamental. “O coração fica apertado, mas na creche ela está sendo bem cuidada e o mais importante, está se desenvolvendo. Graças a Deus consigo acompanhar tudo o que ela faz por fotos e vídeos, o que me deixa mais aliviada para dar conta das minhas obrigações na Seinfra”, ressaltou a servidora, que espera ansiosamente pelo horário da saída, para poder buscar a filha na creche.

Na Seinfra, Rafaela conta que ainda vivencia, de fato, a maternidade. “No horário de intervalo do trabalho é o momento em que faço as ordenhas do leite que minha filha irá tomar quando eu for buscá-la na creche, após o expediente, então eu ainda vivencio a maternidade dentro da Seinfra”, afirmou.

Antes de voltar ao trabalho, Rafaela chegou a se perguntar se daria conta das tarefas como mãe e como profissional. “Ser mãe em tempo integral também é um trabalho e demanda 24h do dia. Nasce uma mãe, nasce uma culpa, então as dúvidas são inevitáveis, mas aos poucos vamos descobrindo que é possível e que somos capazes de fazer dar certo, mesmo porque preciso valorizar não apenas a mãe que me tornei, mas a mulher e a profissional que sempre vou ser”, ressaltou.

E quando o desânimo ou as dificuldades do dia a dia aparecem, Rafaela não tem dúvidas do que a faz prosseguir. “Minha filha ainda não fala, ainda não anda, só tem sete meses, mas basta um sorriso dela para que eu encontre motivação. Tem dias que estou supercansada, estressada, mas ao chegar em casa e me deparo com aquele sorriso banguela, sinto que todo o esforço vale à pena para poder vê-la feliz”, afirmou.

FOTO: Acervo Pessoal das servidoras.


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