Secretaria de Infraestrutura reúne com moradores da Comunidade da Sharp
Na tarde desta segunda-feira, dia 24 de fevereiro, a secretária estadual de Infraestrutura, Waldívia Alencar, atendendo a uma orientação do governador Omar Aziz, se reuniu com cerca de 400 moradores da Comunidade da Sharp para prestar esclarecimentos e tirar todas as dúvidas que ainda pairavam sobre o projeto de requalificação urbanística e ambiental do igarapé que corta a comunidade.
A reunião aconteceu em um centro de eventos, na rua Zona Franca, no bairro Armando Mendes, zona leste de Manaus. Mais de 90% dos questionamentos e reivindicações apresentados estavam ligados à data de retirada dos imóveis da área de influência da obra, devido a um boato de que a obra estaria embargada e, portanto, sem prazo para o seu início.
Waldívia Alencar esclareceu que não procedia a informação veiculada na comunidade e explicou detalhadamente cada passo do processo, desde a elaboração dos projetos à licitação, para, em seguida, explicar que, de acordo com os prazos legais da Lei de Licitações nº 8.666, dentro de 45 dias já se saberá qual empresa será a vencedora do processo licitatório em curso. “Somente após vencida esta etapa, a obra poderá ter início”, frisou a secretária.
Em resposta à informação repassada por uma moradora de que pelo menos quatro casas estariam em situação de risco de desabamento, a secretária de Infraestrutura determinou a visita de uma equipe formada por técnicos da Seinfra e da Defesa Civil ao local para avaliar a situação e determinar a demolição imediata desses imóveis, caso seja constatado o risco de desabamento e a consequente retirada dos moradores do local.
Waldívia Alencar também se comprometeu em voltar ao lugar dentro de 30 dias para informar o avanço do processo referente ao igarapé da Comunidade da Sharp e reforçou que todos os moradores, mesmo aqueles que, por algum motivo, não tenham sido cadastrados, serão inseridos no processo no decorrer da obra.
Processo de retirada de famílias – A Superintendência de Habitação do Amazonas (Suhab-AM) informou que a retirada das famílias só será realizada pelo órgão quando o processo legal for concluído e esclareceu que este é o procedimento adotado em todos os igarapés e áreas de atuação de recuperação para evitar invasões nesses locais. No entanto, os processos para indenizações já foram iniciados pelo Serviço Social do órgão, com identificação das famílias e coleta de documentação necessária.